terça-feira, 29 de novembro de 2011

Brasília é linda, sim!

Eu sou daqueles seres estranhos que não se apaixonam facilmente por gente, mas por lugares... basta uma piscadinha que eu me derreto toda.
Brasília é um desses lugares que roubaram meu coração, com uma paixão fulminante!
É fato que nesse País de corruptos e caras de pau, o conceito sobre este lugar é muito superficial... Brasília vai além das manchetes de jornal e aqui não tem só a casa da Dilma, aliás, coisa impossível é dar de cara com a Presidente por aqui.
Brasília é metodicamente especial, foi uma cidade pensada e por isso mesmo faz a gente pensar muito para andar por ela... Dobrou errado, ferrou tudo, você vai parar, com certeza, numa cidade desconhecida, acho que por isso que elas são satélites, porque satélites para mim são meros desconhecidos!
E o céu? E o entardecer? Duvido que em algum lugar do Mundo o céu é tão pertinho e tão mágico quando aqui! E olha que na Amazônia o céu arrasa, mas em Brasília ele encanta!
E as pessoas gentis, e os motoristas que param na faixa, e os homens de terno? Particularidades que só Brasília tem com excelência!
E os rumos que ela te dá? As vias de nomes estranhos (aqui o nome das ruas são letras e números, nada de Marechal, Professor fulano de tal) te levam para Sampa, BH, Belém, Palmas... daqui você vai pra onde quiser!!!
Falando nisso, se localizar aqui é coisa de doido, se você não leu pelo menosum livro na vida, vai se perder em Brasília... ah, vai!
E essas pessoas que não param nunca, que se localizam por norte e sul, muito massa! E o novo bairro que nasce no Plano: noroeste, porque o Sudoeste já exste, e em Brasília nada é capenga...Se tem norte, obrigatoriamente tem sul... Um metodologia que me encanta e provavelmente encante quem também opta por ser politicamente correto!
E a arquitetura? Singular... Como a Catedral fica em pé mesmo?
Brasília é linda, sim! Com corruptos, milionários, mendigos, trabalhadores e um céu deslumbrante que abriga todo mundo... De todos os sotaques, de todos os destinos! Metodicamente linda!

terça-feira, 22 de novembro de 2011

De que Planeta?

Quanto mais eu me conheço, mas eu penso que meu planeta não é esse... Minhas preferências são totalmente diferentes da maioria e eu não tenho a mínima vontade de estar na maioria....
Não gosto de ser boazinha e nem aqueles bonzinhos demais me convencem... Não acho certo perdoar todas as ofensas NÃO! Não gosto do Roberto Carlos e pra mim ele nunca fez nada para ser Rei. Não discuto ideias com quem não lê, eu discuto outras coisas. Eu vejo beleza em Marketing Político. Amo as regras da Gramática Normativa e detesto algumas da minha religião. Sou católica.
Não tolero falsidade, até porque não consigo fazer de conta com ninguém. Odeio quem finge que gosta pra agradar os outros, isso não é necessário.
Não gosto de mais ou menos, eu prefiro sim ou não, mas às vezes eu não digo exatamente, porque eu estou testando a inteligência que as pessoas dizem ter (adoro testes).
Eu mudo de ideia, mas eu nunca vou gostar do Roberto Carlos!!!
É...Qual será o meu Planeta?

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

"Vendo tudo de longe"

Voltei a este abandonado blog, por uma justa causa, não que o mundo precise de meus textos e minhas convicções, não precisa.

Nunca pensei que fosse acompanhar de longe a campanha da criação do Estado do Tapajós, mas por escolha minha o faço e vejo como o Brasil dessas bandas desconhece o Brasil daquela banda de lá, que eu vejo como a mais deslumbrante! Claro que é porque é a minha banda. Por aqui ninguém pode saber que você é do Pará que começa o bombardeio do "por quê?". Na cabeça que nem nunca foi e nunca viveu num Pará desigual, a criação do Tapajós e do Carajás é só mais uma maneira de desocupados mamarem as custas do dinheiro público... Mas aí, o paraense que fala bem pra porra, logo explica como é esse Pará que a gente tanto ama... Nunca vi ninguém defender o Não por aqui, mas o Sim, garanto que SIM.
O engraçado é que as pessoas por aqui compreendem, porque convivem com um Tocantins melhor e um Goiás também... e depois de uma conversa produtiva, vem logo a pergunta: e você vai lá votar? Ah, se fosse fácil chegar ao Pará! Uma caravana de paraenses ia rumar ao norte às vésperas do 11/12.
O comercial do TSE convocando a gente mexe com a curiosidade dos outros, dá até a impressão que todo mundo quer votar...
Como eu amo loucamente campanhas eleitorais e guerras de ideias, me é um custo ver tudo isto de longe... Eu gosto de me arrepiar com os textos bons, das edições bem feitas, das bandeiras nas ruas, das estratégias e das táticas bem e mal sucedidas...
Se votar por pensamento valesse... meu voto seria 77... e assim, quando eu fosse comprar água na frente do Nilson Nelson no jogo da seleção brasileira, e o vendedor me perguntasse se me sotaque é do Rio, eu mudaria minha resposta, sem menos amor, dizendo que eu SOU DO TAPAJÓS.
Porque se hoje eu tenho orgulho do meu sotaque paraense, eu terei muito mais em ver que minha banda do Brasil é democrática e inteligente.

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Afago para minha Bailarina

Ela mordeu uma enfermeira até sair sangue, porque a mulher foi me aplicar um injeção quando eu era bebê. Ela me ajudava a roubar batida de côco do Tio Paulo, não porque aquilo era bom e sim porque era bom irritar o Tio Paulo. Ela não deixava eu brincar na chuva, porque fazia mal, mas ela sempre tomava banho de chuva e de lama e eu via tudo da janela. Ela me jogou na cerca com raiva e quando ela caiu da árvore mais alta do quintal eu chorei mais que ela. Eu fiquei com raiva do Pompom (o cachorro da família) porque ele mordeu o suvaco dela. Ela brigava na escola e eu ficava com medo de apanhar por causa dela. Ela namorou o menino mais feio do colégio e eu fazia de conta que nem a conhecia. Ela reclama que eu sou a única da família que não foi da seleção da escola, mas eu tive outros méritos.

E assim a vida foi acontecendo e eu achando que ela era minha Gêmea. Nunca soube se minha mãe era mais mãe do que irmã dela, não sei até hoje. Tivemos sempre as mesmas pessoas cuidando de nós, ela tinha ciúmes de mim, enchia meu saco, mas quando era o final da tarde, íamos sentar as duas na calçada para esperar o vovô chegar do trabalho, ele sempre trazia Petybom pra gente. E de noite pegávamos escondidas as roupas da Corro para brincar de desfile atrás do guarda-roupas da vovó.

Agora eu preciso dizer pra ela que estou cumprindo a promessa de ver aquele capelo sendo jogado pra cima. Eu não te disse que eu viveria isso contigo? Estou aqui, só esperando o dia 26/08. É um título seu, mas que pra gente nem precisava, sempre soubemos de sua graduação para as atividades físicas e suas especialidades.

E agora, minha Bailarina, quem vai te segurar? Muitos palcos virão e eu estarei te aplaudindo com sempre foi... Igualmente como eu fazia quando tu jogavas bola na escola e eu tinha orgulho de ser tua gêmea, apesar de ninguém entender porquê eu não jogava nada.


terça-feira, 2 de agosto de 2011

De autor desconhecido, porém muito inteligente...

Há quem diga que mulheres, quando são amigas, ficam insuportáveis, porque concordam sempre uma com a outra e não se desgrudam.

A vida nos apresenta milhares de pessoas.E cada uma delas vem cumprir um papel conosco. Todas elas ficam na nossa memória, nos nossos hábitos, nas nossas fotos, nos nossos guardados... E no meio de tudo que se sente de dor, ou de prazer.

Eu tenho saudade de todas as amigas que já tive na vida.

Tem as amigas da família, as primas, irmãs e tias, que sempre estão indo e vindo da sua vida, provando que o tempo passa, mas certas coisas nunca mudam.

Aquela amiga desbocada que só fala palavrão e se mete em encrenca, mas faz você rir muito.

Tem aquela com quem você anda de braços dados pra todo canto.

Aquela pra quem você contou sobre o primeiro garoto que você gostou.

Aquela que te dá toques sobre roupas, pessoas, corte de cabelo e comportamento. Tem aquela outra que é chorona, aquela que critica você a cada cinco minutos, aquela nerd e cdf que sabe de tudo e aquela melosa, que gosta de abraçar e mandar recadinhos de amor.

E aquela com quem você dividiu a cama naquela viagem que foi o maior programa de índio da sua vida.

Aquela pra quem você conta absolutamente tudo, e sente que foi entendida, e sai aliviada.

Aquela que te dá broncas e manda você parar de roer as unhas.

Aquela que não tem vergonha de dizer que te ama.

Aquela que apresenta os melhores caras.

Aquela que passa com você o momento mais difícil da sua vida.

Aquela que liga todo dia.

Aquela intelectual, que te ensina milhares de coisas.

Aquela que abraçou em silêncio e sentiu você chorar, e aquela que virou as costas quando você mais precisou.

Aquela que faz tudo que você pede e aquela egoísta.

Aquela que ouve quando você está apaixonada e passa horas falando do mesmo assunto.

E aquela que entende quando você a deixou pra ficar com seu namorado.

E aquela outra que exige a sua atenção.

Aquela que só liga no dia do seu aniversário, e que mesmo assim você adora.

Aquela que te indica ginecologista.

Aquela que era a mais chegada, mas sumiu e você nunca mais soube.

E aquela que é uma irmã pra você.

Tem quem não possui tantas amigas assim, mas tem aquela que vale por todas.

E tem também a melhor amiga. Aquela que é simplesmente aquela.

Claro, os homens também sabem ser bons amigos. Também deixam ótimas lembranças. Mas nada é igual à amizade entre duas mulheres.

Um grande beijo para as amigas que vierem a ler isso, para as que não vão ler, para aquelas que estão perto e longe de mim, para aquelas que eu lembro a todo minuto e para aquelas que eu esqueci.

Digo sem piscar que a amizade vale a pena...

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Os sagrados

É tão estranho as pessoas não saberem lidar com os nossos sagrados. Pessoas que vivem anos do seu lado e não se preocupam nadica de nada com o que é sagrado pra você. Não enxergam, não respeitam, fazem dos seus sagrados algo comum.

Eu descobri muitos sagrados, uns não cabem nem nos meus piores conceitos, mas como sagrados eu pus em um altar. Sagrados devem ser respeitados como tal e somente isso. Não devem ser questionados, ninguém é santo ou sábio demais a ponto de saber o que acontece no seu coração e o que está em seu altar.

Não compartilho meus sagrados, porque eles são meus. Só meus. Mas há alguns que são óbvios demais e ainda assim tem gente que os coloca em um lugar comum. Não me importo, eu pago na moeda do respeito, porque eu aprendi o valor de um sagrado.

Mas fica a dica: deixe o seu sagrado no seu altar, porque lá só você tem acesso, só você tem permissão para entrar. Há pessoas que não sabem enxergar fora da sua "igreja" o que é santo e é preciso saber lidar com isso. Estou aprendendo...

segunda-feira, 11 de abril de 2011

Travessias

Eu sempre admirei aqueles que não tem medo de travessias. Àqueles que executam projetos audaciosos e quase sempre promissores. Àqueles que não se prendem a sentimentos, porque sabem que sentimentos a gente leva é com a gente, independente de lugares e endereços fixos. Eu sempre admirei que arruma a mala e sai pelo mundo para estudar... Penso que este tipo de gente é da espécie corajosa. Eu sempre quis ser corajosa, mas fui muito pouco, confesso.

Já tive muitos medos. Mas o pior deles é de me permitir estar amarrada em qualquer lugar que esteja. Nunca fico onde não quero, nunca fico onde não me sinto bem, mas para mudar isso eu dou passos... e descobri com o tempo que a travessia requer passos e coragem... Voar, seguir, desafiar a si mesmo, sair de margens que me prendem a mesmice, a tudo aquilo que eu já conheço de cór e salteado... Não quero mais conhecer perfeitamente os caminhos por onde vou dar passos... Quero caminhos novos, travessias.

Mas, eu não vou me permitir uma travessia medíocre, eu quero uma travessia grande, gingatesca. Vou sair por aí atrás dela... E se um dia eu precisar recomeçar, eu tenho pra onde voltar sempre. Não sou daqueles que tem só um amigo e só uma mãe... Vou me dedicar as travessias... Até.

sexta-feira, 25 de março de 2011

Eu sempre vou amar o meu avô

Eu tinha dito a mim mesma que nunca mais escreveria sobre ele. Eu sempre choro de soluçar quando eu faço isso, porque ele é a pessoa que eu mais amo na vida. Sim, vida, porque o amor eterniza tudo.

Ontem fez 24 anos que eu não tenho mais colo para dormir. Nem ninguém para eu esperar chegar do trabalho. Nem os biscoitos de chocolate são mais os mesmos, porque ele não está mais aqui para me dar. Faz esse tempo todo aí que me disseram que meu avô tinha ido morar com Papai do Céu.

Tenho certeza que naquele dia eu fiquei de mal com o Papai do Céu. Por que ele levou meu avô de mim? E nem me perguntou se eu teria outro colo para dormir. Foi me tirando assim sem nem saber se eu ia conseguir ficar sem, se eu ia sofrer, se minha casa ia ficar de pé, se minha vó saberia viver sem metade, se minha mãe ia conseguir viver sem seu mestre, se meus tios saberiam cuidar de mim sem ele... Eu tenho certeza que fiquei de mal com Papai do Céu há 24 anos... Era uma criança que chorava muito e queria que tudo fosse diferente.

E mesmo com o tempo, tudo dói do mesmo jeito. Ninguém sabe comprar biscoitos para mim! Mas, o mais doído é saber que a Maria, que a Aninha, que a Clarinha, que o Jota, que o Tetê, que a Milena e meus outros amores não tiveram a sorte de ter o colo dele. Resta a eles a imaginação do que eu pude viver intensamente...

Porém, todos carregamos as lições que ele deixou. Ética, verdade, solidariedade, coragem, amor... Foi meu avô que plantou essas sementinhas na gente. Pena que não deu tempo para ele ficar regando, tivemos que aprender sozinhos... Mas, há quem diga que o que vale mesmo são as sementes estarem no chão, né? E ele as plantou...

Eu sempre vou amar o meu avô. Acima de qualquer amor que eu possa descrever... Como diz o Tetê, quando eu chegar no céu quero que Deus me mostre logo para ele. Eu vou sair correndo, nem vou querer saber das regras de boa convivência por lá, sairei correndo por jardins floridos e ele vai estar sentado numa calçada me esperando. Assim como era quando eu chegava da escola.

Vô, eu tenho orgulho de ser tua e orgulho da família que o senhor deixou para mim. Eu te amo. Para sempre...

(Lágrimas, soluços, sorrisos...)

quinta-feira, 10 de março de 2011

Fingir para quê?

Decididamente eu não sei fingir. Por isso que as pessoas me amam ou me odeiam (adoro isso)... Mas, eu ando pensando que isso - fingir - às vezes nos gera bônus que deixam nosso saco menos cheio, e por conseguinte, a gente ouve menos besteiras. Mesmo assim eu não consigo escolher "o fingir".

Eu não consigo fazer cara de contente quando eu estou de saco cheio. Não consigo ficar numa conversa sem conteúdo e fingir que aquilo ali está me agregando muitos valores... Eu não consigo chamar de bonitinho o que para mim é ridículo. Eu não consigo admirar o que não me chama nenhuma atenção. Eu não consigo agradar quem eu não tenho vontade de agradar. Eu não consigo fazer de conta que está tudo bem quando tudo está uma merda. Eu não consigo deixar de ver um "ç" quando o léxico pede um "ss". Eu não consigo aturar quem mente e quem adora ser o centro das atenções. Eu não consigo dar risinhos gentis para quem eu não cultivo nenhum tipo de estima...

Sim! Eu sou uma criatura chata. Chatíssima.

E eu quero seguir sem saber fingir... Ai, isso - fingir - é decadência! Fim do túnel! Decreto de que "eu não tenho conteúdo e nem personalidade"...

Sim! Eu sou uma criatura chata.... Chatérrima.

Mas o que leva as pessoas ao fingimento? A serem criaturinhas fofas, porém medíocres?

Prefiro ser chaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaata!

Acho que isso é um desabafo, ando meio estressada com coisas que vejo... e pior, não sei fingir que tudo está lindo e o céu azul.

Prefiro fazer aquela cara nojenta de quem está achando tudo muito ridículo do que fingir que o mundo é cor de rosa... Afff.

Gente, como eu sou chata! Nossa!

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Ana chegou...



Ana Luísa. Com acento agudo no "i" e com S, como toda Luísa deveria ser... rsrsr (Não resisti).

Ana é minha filha número 2. Sim, filha, porque entre os Corrêa sobrinho é filho e ponto final.

Fez um berreiro ao chegar nesse mundo. O hospital inteiro ouviu... Não poderia ser diferente, Ana é dupla de Maria e Maria sempre domina os territórios onde chega.

Bem-vinda, meu amor. Já me sinto enfeitiçada, perdidamente apaixonada.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

Da Câmara Municipal de Belém

NOTA DE REPÚDIO


CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM
Estado do Pará

MANIFESTO


A CÂMARA MUNICIPAL DE BELÉM, pelo seu Douto e Soberano Plenário, e atendendo aos diversos requerimentos dos Excelentíssimos Senhores vereadores, vem apresentar VOTOS DE REPÚDIO, contra o Prefeito Municipal de Manaus, Senhor Amazonino Mendes, pela sua atitude discriminatória contra o Povo Paraense, quando se referiu diretamente de forma pejorativa a uma cidadã paraense, ofendendo a dignidade e a essência da cidadania e da democracia que a mesma representava.

Tal postura cristaliza gravame às normas constitucionais, consagradas no seu artigo 5º, somando-se à ofensa da dignidade humana, estendendo-se à soberania nacional do Estado Democrático de Direito, causando profundo ressentimento ao Povo Paraense.

Assim, o Parlamento Municipal, por unanimidade, insurge-se com veemência, com o clamor do múnus político, em declarar o Prefeito do Município de Manaus, PERSONNA NON GRATA em face do gravame perpetrado.,

Dê-se ciência e ampla divulgação do teor da presente moção.

SALÃO PLENÁRIO VEREADOR LAMEIRA BITTENCOURT, Belém do Pará, em 22 de fevereiro de 2011.




Fonte: Câmara Municipal de Belém

Paraense, sim senhor!

Olha que eu já vi político "dispré" (no Pará "dispré" significa incapaz, impossibilitado, desprovido de inteligência) falando besteira em rede nacional, mas a de hoje de manhã no Bom Dia Brasil da Globo foi "uó" (aqui "uó" significa de última, de baixíssimo nível).

O prefeito de Manaus, Amazonino Mendes, bateu boca com uma moradora de uma comunidade que sofre com deslisamentos de terra e todas as outras mazelas de uma comunidade pobre, "até o talo" (no paraensês quer dizer lotado, cheio) de dívidas sociais. A mulher (que a Globo não fez questão de identificar) pediu que ele urbanizasse a área antes de pedir que eles mudassem do local, ele totalmente "dispré" disse pra mulher morrer e depois perguntou qual a origem dela, ela disse "do Pará", o "dispré" mandou: então, tá explicado!

Pode?

Quer dizer que as mezelas sociais de Manaus é total culpa dos paraenses? Então, as riquezas que Manaus acumula com MILHARES DE PARAENSES QUE OCUPAM CARGOS DE CHEFIA também devem ser atribuídas a nós. Até o melhor governador que aquele Estado teve é de onde, de onde? DE SANTARÉM, OESTE DO PARÁ. Paraense da gema, o Eduardo Braga. E onde o tal prefeito adora passear? EM SANTARÉM, ALTER DO CHÃO, PARÁ.

A propósito, tenho amigos em Manaus... Todos chefes ou ocupam cargos de chefia. Desculpá aí, todos PARAENSES.

Não sei de onde vem essa besteira toda, não existe isso por aqui, aliás, paraense responde logo a altura, não desce a níveis tão baixos quanto do Prefeito. Eu acho que ele precisa de uma assessoria de imprensa genuinamente paraense, quem sabe ele teria evitado pegar tanto ralho nos blogs paraenses de hoje...

Patético, o Pateta!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Isso é Pará!

Eu fico p... quando o Pará entra no JN. Porque só é desgraça ou alguma merda que fizeram por aqui... O Pará não é só isso não, quem vive aqui sabe... Aí, essas pautas fdp servem para o resto do Brasil bater o martelo e dizer que aqui é o fim do mundo, mas a gente sabe que num é, então, tá na mão.

Mas, tem coisas que não dá pra engolir... Puts grila! E só acontecem aqui neste Parazão velho de guerra... Ontem, o MP deu voz de prisão para a diretora do HM de Santarém. A administradora hospitalar ficou, dizem os blogs de notícia, 5 horas prestando depoimento na delegacia a respeito do não-atendimento de uma criança (a criança tinha fratura e segundo fontes foi atendida e esperava vaga pra ser transferida pro Regional). Uma administradora hospitalar... e o Pará inteirinho cheio de corruptos soltinhos por aí...

É óbvio que as dívidas sociais com saúde pública são gigantescas, absurdas, mas isso é culpa de uma única servidora pública, com qualificação para exercer a função? Suponho, não a conheço, que ela faz o que pode, até porque o HMS atende municípios do todo o Baixo Amazonas e vem gente de todo canto para ser atendido aqui. Não seria omissão de socorro acontecendo nos demais municípios também? Haja delegacia, heim... Sendo assim, vamos sair prendendo governadores e a presidente também, uai... Já que uma servidora tem culpa, vamos sair culpando todo mundo, né não?

O MP se justificou, mandou uma nota via assessoria de imprensa (sempre sobra pra assessoria de imprensa, por isso que eu estudei "gerenciamento de crises"...rsrsrs), tá lá no site do Jeso (www.jesocarneiro.com.br)!

O fato é que a mulher recebeu voz de prisão e passou pelo constrangimento, porque se fosse comigo eu ia ficar com vergonha. Não sei ao certo o que aconteceu com a criança, ela deve tá em casa com o braço imobilizado, ou já deve tá lá pelo Regional, não sei... Só sei que quando ela crescer e for contar as histórias bizarras da infância dela, ela vai poder dizer que a fratura do braço dela deu o que falar...

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Faz tempo...

Faz um tempaço que não escrevia aqui...
Eu tenho uma leve impressão que eu tinha desistido. Eu sofro de preguiça aguda!
Mas,voltei. Para algumas situações, mudo de ideia.
Neste tempo pouca coisa aconteceu:

Fui a Brasília. Testemunhei a Dilma subindo a rampa do Palácio do Planalto e o Lula correndo para os braços do povo. Meu pé ficou cheio de lama, vi a trança da mulher do Temer bem de perto, vi homem bonito dos quatro cantos do Brasil e choooooorei pra porra!

Terminei minha pós-graduação e agora sou de fato e de direito especialista em Jornalismo Político... e agora estou pensando até que ponto isso vai mudar minha vida... Acho que me arrependi, eu poderia ser especialista em outra paradinha!

Uma das mulheres da minha vida recebeu um graça tremenda. Isso me balançou pra caramba! Fui muito feliz com isso. Eu a abracei 28 dias todos os dias. Adoro.

Meu J entrou na UNB. Ele um dia desses era bebê, agora ele é estudante da UNB. Puts... eu tô velha! Ficou nervoso para fazer a prova, nervoso para esperar o resultado. Uma graça, mas eu já sabia, ele é cabeçudo e esforçado.

Perdi aquele que era pra casar... abafa!Essa parte tem muita frescura, prefiro não escrever sobre ela. Mas, como disse meu tio, quem sabe eu não vá ter de aprender a fazer arroz com pequi um dia... rsrsrsrs

Vou receber daqui a umas horinhas minha amiga de infância! Simmmmmmmmmmmmmmmm, vou ser mais feliz por uns dias... Amo reviver o que há de melhor na vida. Ela não mora aqui, mora longe, vem matar as saudade e eu já estou preparando as gargalhadas.

Bati um recorde com a Rê, duas torres de chope. Duuuuuuuuuuuuuuuuuas.

Escrevi pouco... acho que o mundo tá acabando. Muito estranho isso.

Me aborreci com besteiras, porque tem gente que complica muito a vida.

Conheci um espanholzinho/brasileiro no avião, ele tem 2 anos, fala tudo misturado, mas eu inventei uma estorinha e ele dormiu no meu colo. Não pensem na estória, tá?

No mais... tudo na maior tranqulidade... Continuam me servindo suco de laranja com laranja estragada na orla, continuam minhas velhas amizades, continua minha paixão pela escrita, continua minha dúvida se vou ter de fazer arroz com pequi, continuo não comendo pimenta e segue o círio... Tudo como dantes!

É melhor ser tudo normal...

Eu ouço muito, principalmente de pessoas que convivem muito comigo, que eu não sou normal.

Explico: eu acho tudo normal, aliás, nem tudo... Não acho normal, por exemplo, uma cadela parir um pinto, não, isso não é normal. Mas para mim é normal as relações humanas explorarem os caminhos mais malucos, mais inimagináveis, mais estranhos...

Eu acho normal as pessoas se apaixonarem, assim como acho normal elas esquecerem as paixões. Acho normal alguns escolherem se relacionar relampagamente (crie essa palavra agorinha, eu acho), acho normal quem não opta por casar, acho normal homem galinha e mulher piriguete, acho normal quem bebe e cai porre, acho normal quem curte uma festa como se fosse a última da sua vida, acho normal os ficantes ficarem por ficar, acho normal tanta coisa... Acho normal, por exemplo, que ex sejam amigos para sempre, coisa mais normal do mundo é você se tornar amigo de alguém com quem você já dividiu muitas intimidades, uai?

Porque tem coisas que se a gente não encarar com normalidade, é possível que perdamos vários neurônios tentando entendê-las, e eu quero morrer com todos os meus neurônios funcionando normalmente.

Pensa comigo, para quê complicar? Num é melhor deixar as pessoas viverem do jeito que elas acham que é bacana? É normal escolher o jeito que se quer levar a vida. É normal escolher o preto ou o azul marinho, é normal escolher viver com aquele safado ou com aquele pateta... Tudo é normal...

Ou eu não sou normal? Como diz a Iara: Meu nível de civilidade é muito estranho!

Caraca, será que meus amigos têm razão e eu não sou, definitivamente, normal?

O problema é que me perguntam

Tem um tipo de gente que se irrita quando ouve a verdade. Aquilo que está estampado, desenhado na testa, mas a pessoa não quer ver. De repente, o ser vem e me pergunta... Eu não vou fazer de conta que eu não vejo e nem vou omitir minha opinião, seja ela qual for...

Por isso que digo sempre... O problema é que me perguntam!

Então, cara pálida, se você não quer ouvir a minha verdade, não me pergunta, porque eu vou responder independente de quem você é e independente do que você suporta ouvir.

Depois eu que sou maluca! Valei-me...rs

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Jota na UNB



Sabe aquele amor que não cabe no seu peito?
Aquele amor que só num é maior que vc, porque vc precisa existir pra ele existir?
Assim é o meu amor pelo Jota!
E ele é tão, tão, tão maravilhoso que acabou de entrar na UNB.
Simmmmmmmmmmmmmmm, na UNB, Universidade de Brasília.
Modéstia a parte, mas quem sai aos seus não degenera...
E ele faz eu amá-lo sempre cada vez mais...
Mais, mais, mais... Jota é sempre mais.
Amooooooooooooooooooor meu, parabéns!
Eu já sabia... vc é um Corrêa! rsrsrs
Te amo, daqui a 5 anos tem formatura no DF!
E eu vou estar aí com você. Evidente!!!!!

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Saudade de ocê!

Saudade é coisa chata pra caramba. Parece com dor de dente em plena madrugada ou celular sem sinal em caso de emergência. Um tormento que a gente sabe que tem solução, qual a solução, mas entre o sentir e o deixar de sentir existe um tempo que é preciso existir.
Tá bom, tempo... tô aqui existindo... esperando a saudade esvaziar meu peito e eu voltar a normalidade dos dias normais.
Destesto sentir saudades. Confesso!