segunda-feira, 28 de maio de 2012

Qdo vc sabe que cresceu?

Vc sabe que cresceu quando seu tio lhe pede para fazer o prefácio do novo livro dele. Sou gente grande! Obrigada, tio. :)

terça-feira, 8 de maio de 2012

O tempo voa...

Voa, voa, voa e eu percebo que ele não me perdoa e não está nem aí pra mim, se eu fiz ou se eu deixei de fazer. É um puta de um egoísta, sem coração, esse tempo... Ele pensa que eu vou aceitar essa parada de estar ficando velha. Pode passar, companheiro, estarei eu sempre jovem! Mas, quando eu vejo que não tenho mais primos crianças, puts... Atesto que ele voou mesmo. Qdo eu percebo que estive na faculdade há mais de uma década... Assumo que ele voou mesmo. Qdo vejo os filhos do meu amigo Jorge fazendo concurso público e ainda me chamando de tia... Aceito que ele voou mesmo. Esse merda voa e a gente fica tentando acompanhá-lo... Ai, ai... O bom é que às vezes é ele que alivia pro meu lado, voando, voando... Ensina que há momentos e pessoas que é melhor deixar pra trás. Ensina que ele cura feridas que antes a gente imaginava nunca serem curadas. Ensina que é com ele voando que a gente aperfeiçoa técnicas, talentos e profissões. Ele voa e molda confiança. Ele voa e realça laços. Ele voa e te presenteia com maturidade. Porque não adianta vir com o papo de que aos 20 anos você é maduro! Blêfe, colega. Maturidade vem com o voo do tempo, depois dos 30, não adianta forçar a barra antes! Então, já que não posso te acompanhar tempo, vai... Voa.Voa.

quarta-feira, 2 de maio de 2012

O colégio estadual, Álvaro Adolfo da Silveira...

Quem foi apaixonado pelo AAS e não sabe continuar esse hino pede pra sair! Eu aposto que os ex-alunos do AAS, sobretudo os que eu conheço, cantam até hoje o hino da escola. Principalmente aqueles que aprenderem com o professor Donaldo Pedroso. Eu, por exemplo. No meu tempo (não posso falar de agora) estudar no AAS era quase a tropa de elite do BOPE intelectual de Santarém. E era mesmo, afinal, quem não treinava a sua vã filosofia após as aulas do Aldo Campos? Aquele homem me fez pensar, ele me politizou. Quem não aprendeu a dissertar depois das aulas da Isaura e dos ralhos do Leonel Mota? E os peixinhos que todo mundo era obrigado a fazer na prova de Desenho do Professor do Vale. Eu nunca soube fazer o peixinho. Na minha família, estudar no AAS era quase um tópico de testamento. E tanto que quase todo mundo passou por lá, menos os mais novos, mas que com certeza nunca vão viver o que vivemos nas escadas do AAS. A escola mais tradicional de Santarém fez meio século de fundação no último dia 1º. E eu vendo na TV até senti o cheiro do Álvaro Adolfo, juro. Não sinto saudades, porque eu aprendi no AAS que é preciso viver todos os ciclos...rsrsrs Mas, devo ao AAS e todos os professores maravilhosos que tive lá, muito do que aprendi, muito do que sei. Como era pesada aquela fardinha dentro do ônibus... E como tinha um bocado dela e o ônibus ficava minutos parado na porta da escola esperando a tropa de elite descer... e seguia vazio para o centro. O único detalhe deste vínculo familiar meu com o AAS é que todo mundo da minha casa jogou na seleção do colégio, eu dava até atestado pra não fazer educação física. Minha tia Andréa não aceita isso até hoje. Mas pelo menos eu fui convidada a levar a bandeira do colégio no dia 7 de setembro (só as melhores notas da escola recebiam este convite), mas eu não aceitei, pra mim era a morte andar no sol quente no desfile do dia da Pátria. Mas, eu ficava ouvindo pela Rádio Rural e quando o AAS entrava ficava arrepiada de emoção e orgulho. AAS foi a minha escola. Foi ela que assinou meu passaporte para o Universidade Federal do Pará. E eu fui sem escalas, voo direto. Viva o AAS. Nem que seja o de antigamente.