sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Hipocondria
"José Serra representa o máximo da hipocondria: teve a cabeça atingida por uma bolinha de papel durante um tumulto no Rio e correu para fazer uma tomografia computadorizada. Se tiver uma bronquite vai querer fazer transplante de pulmão."

Deu no Blog do Chico, o Comunicação Militante!

Ela diz desesperadamente:


"FITA CREPE É O c@r@lh*, MEU NOME É BOLINHA DE PAPEL, PORRA!!!"

A experiência de uma boa amizade nos muda para a vida inteira

Ontem tive mais certeza ainda disso!

Assisti com meu amigo-irmão um discurso de Fábio de Melo sobre amizade, ele discorria que quem tem um amigo tem um anjo.

E fiquei pensando nas coisas que o Padre disse, na realidade tão doce e tão verdadeira daquelas palavras.

Ele disse, e não há como não concordar com ele, que o amigo não sabe nem bem a razão pela qual ele nos ama, ele só sabe que ama e pronto.

Meu amigo me olhou, sem saber porquê exatamente ele me elegeu. Ele queria tirar onda com a minha cara, mas é verdade... Pare para pensar e tente descobrir o porquê de você amar seus amigos... a gente não encontra, a gente só sabe que ama e apenas isso.

O que já suficiente para nos mudar para a vida inteira.

Depois recebi uma mensagem offline da minha irmã (ela é minha amiga de infância) dizendo que sentia muito a minha falta e que estava lendo meu blog por causa da saudade...

A certeza se estabeleceu dentro de mim: uma boa amizade nos muda para a vida inteira. E mais: é mais que o tempo, que a distância, que os medos, que as fraquezas...

Eu sou muito melhor por conta dos meus amigos e pelo jeito que eles olham para mim. Eles me veem muito melhor do que eu me vejo. E é recíproco, eu os olho além do que eles imaginam que são, porque para mim eles são muito mais que pessoas que compartilham a vida comigo, eles são muito mais.

Li uma vez que amigo de verdade é que aquele que suporta a tua alegria, porque no sofrimento qualquer um chora contigo. Tem um fundo de verdade, porque amigo quer te ver feliz, mas não é qualquer um que chora pela tua dor... Qualquer um pode até chorar contigo, mas amigo de verdade chora pela dor que tu sentes, não simplesmente porque suas lágrimas o comovem.

Hoje, especialmente, gostaria muito de abraçar todos os meus amigos, principalmente os que estão longe, como a Iara, o Roberto, a Núbia, a Karine e a Nara. Não tê-los no dia-a-dia é ruim, mas me fortifica a certeza de que o nosso elo é incondicional. E eu sei que basta pegar um avião para eu ter casa, afeto, compreensão, abraço, ouvidos. Essa certeza ninguém me tira.

É verdade: a experiência de uma boa amizade nos muda para a vida inteira.

Boa sexta, meus amigos!

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Mulheres do Topo da Árvore

Por Machado de Assis


As Melhores Mulheres pertencem aos homens mais atrevidos. Mulheres são como maçãs em árvores.


As melhores estão no topo.


Os homens não querem alcançar essas boas, porque eles têm medo de cair e se machucar. Preferem pegar as maçãs podres que ficam no chão, que não são boas como as do topo, mas são fáceis de se conseguir.


Assim, as maçãs no topo pensam que algo está errado com elas, quando na verdade, ELES estão errados...


Elas têm que esperar um pouco mais para o homem certo chegar... aquele que é valente o bastante para escalar até o topo da árvore.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Tô com saudade...

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa,
dói morder a língua,
dói cólica,
cárie e pedra no rim.

Mas o que mais dói é saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade do gosto de uma fruta
que não se encontra mais.
Saudade do pai que já morreu.
Saudade de um amigo imaginário,
Que nunca existiu.
saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo,
que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida
é a saudade de quem se ama.

Saudade da pele,
do cheiro,
dos beijos.
Saudade da presença,
e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto,
sem se verem,
mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o escritório
e ela para o dentista,
mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la,
ela o dia sem vê-lo,
mas sabiam-se amanhã.

Mas quando o amor de um acaba,
ao outro sobra uma saudade
que ninguém sabe como deter.

Saudade é não saber.
Não saber mais se ele
continua se gripando no inverno.
Não saber mais se ela
continua pintando o cabelo de vermelho.
Não saber se ele
ainda usa a camisa que você deu.
Não saber se ela
foi na consulta com o dermatologista
como prometeu.

Não saber se ele tem comido frango assado,
se ela tem assistido as aulas de espanhol,
se ele aprendeu a entrar na Internet,
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros,
se ele continua preferindo Pepsi,
se ela continua sorrindo,
se ele já sabe dançar,
se ela...continua lhe amando.

Saudade é não saber.

Não saber o que fazer com os dias
que ficaram mais compridos,
não saber como encontrar tarefas
que lhe cessem o pensamento,
não saber como frear as lágrimas
diante de uma música,
não saber como vencer a dor de um silêncio
que nada preenche.

Saudade é não querer saber se ele está com outra,
e ao mesmo tempo querer.
É não querer saber se ela está feliz,
e ao mesmo tempo querer.
É não querer saber se ele está mais magro,
se ela está mais bela.

Saudade é nunca mais saber de quem se ama,
e ainda assim,
doer.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Entrevista Udi Andrade*

Nos próximos meses irão começar as gravações do curta TapaZonas. Escrito por Udi Andrade, meu amigo. Para atiçar a curiosidade de meus fiéis cinco leitores, segue uma entrevista com o mais novo roteirista do cinema brasileiro, tipicamente santareno. E acredito eu: com um belo texto, afinal conheço o que Udi escreve faz tempo.

SP - De onde veio a ideia de escrever um filme? Existe desde os tempos da'Tapajós" quando vc escrevia novelinhas com seus colegas de trabalho(BLBM)?

U - Bem, a ideia do filme surgiu em 2007, quando iniciei o curso de Comunicação Social/Jornalismo na FIT. Apareceu de repente, durante as filmagens de pequenas histórias para as aulas de Filosofia. Lembro que estávamos filmando “A Caixa de Pandora” quando discuti com alguns colegas da turma essa ideia e a maioria deles aceitou. No entanto, o tempo foi passando, abandonei o curso no quinto semestre e o projeto nem saiu do papel. Porém, no início deste ano resolvi executar esse trabalho. No início, parece que muita gente não levou a sério. Convidei algumas pessoas para integrar o elenco, mas poucos disseram sim. No entanto, ao perceberem que o negócio é verdadeiro voltaram atrás e resolveram aceitar o convite. Sempre gostei de escrever histórias, imaginar situações envolvendo principalmente quem vive ao meu redor. Foi assim durante a minha passagem pela TV Tapajós, quando criava historinhas e envolvia o pessoal do jornalismo. Lembra de quem será A Próxima Vítima? E a música de suspense que só tem nos filmes de Alfred Hitchcock? Foi uma época bem divertida.

SP - E a trilha sonora? Serão as músicas antigas que vc tanto ouve no carro?

U - Gostaria muito que as trilhas sonoras fossem as que ouço diariamente enquanto estou ao volante. Mas, isso é uma questão muito burocrática, que deve exigir recursos que no momento não tenho. Mas, se Deus quiser, encontraremos uma saída.

SP - E os atores? São de onde? Vc os escolheu depois de imaginar a cara dos personagens ou vc pensou neles antes dos personagens existirem?

U - Não foi muito difícil escolher os atores. Boa parte deles estudava comigo, outra, conheci nos últimos três anos. São pessoas que se mostraram interessadas em participar desse projeto. Da FIT, por exemplo, estão no elenco a Amanda Lago e o Maurício Sanches. De lá também conto com o apoio da Meliny Campos e da Val Araújo. Do IESPES vieram a Natashia Santana e o Genildo Júnior. O elenco também conta com Jessé Lima, Leandro Dias, Ianne Monteiro e Clelton Bentes. Esses são os personagens principais da história. No elenco, alguns nomes conhecidos da imprensa santarena vão dar um brilho a mais na história, em participações especiais.

SP - O que acontece no final do filme? Há algum segredo que pode ser
revelado? kkkkkkkkkkkkkkkk (responde essa!!!!!)

U - Bem, não há nenhum grande segredo a ser revelado. Somente vamos mostrar as consequências provocadas pelo fenômeno das terras caídas em algumas comunidades da região. Nos meus planos iniciais as filmagens deveriam começar em agosto, mas resolvi esperar mais um pouco para que as águas do rio Amazonas baixem o suficiente para registramos boas imagens. A história é interessante. Acho que as pessoas vão gostar. Até porque ela tem um enredo para prender a atenção do público.

SP - E depois desse primeiro curta, quais seus próximos voos?

U - Com certeza esse será o passo inicial. Já tenho pronto um roteiro de um curta-metragem denominado “Uma Aventura na Ilha do Amor”, que terá como cenário principal a ilha de Alter do Chão, um dos mais famosos cartões postais do município. Aqui, além de destacar a praia de Alter do Chão, as cenas também serão gravadas em pontos turísticos da cidade como a Praça do Mirante, a Orla e outros pontos.

SP - Qual o maior desafio para quem começa uma aventura tão desafiadora como esta?

U - Sem dúvida nenhuma é a falta de recursos financeiros para colocar em prática o projeto. Mas, graças a Deus, encontrei pessoas dispostas a realizar esse sonho. Estamos sonhando juntos, na perspectiva de um futuro promissor, que, sem dúvida nenhuma, o destino nos reserva. Muitas vezes ficamos acomodados por estar em uma região de difíceis recursos tecnológicos, falta de apoio e muitos outros problemas que acabam desestimulando muita gente. Mas, no nosso caso, todas essas barreiras estão servindo de impulso. Queremos mostrar que aqui, bem no interior da Amazônia, distante dos grandes centros comerciais, existem pessoas talentosas e capazes de fazer o que muitos grandes artistas fazem. Só precisamos de uma oportunidade. Mesmo diante dos obstáculos encontrados ao longo do caminho não vamos desistir. E tenho certeza que depois de tudo isso virá a recompensa. Tem muita gente que ainda age como São Tomé: precisa ver para crer. Pois, podem apostar, vão ver e acreditar que somos capazes. E não deixaremos nada a desejar em relação aos grandes e renomados artistas espalhados pelos quatro cantos desse imenso planeta.

SP - Alguém te chamou de doido por estar escrevendo um filme?

U - Quem me conhece sabe que sempre gostei de escrever. Talvez que não me conheça possa pensar dessa forma, achar que estou ficando doido. No entanto, muita gente tem acreditado nessa “doideira” e dando a maior força. Às vezes, uma palavra é bem melhor do que grandes recursos financeiros. E palavras de incentivo tenho recebido constantemente. Essa oportunidade, por exemplo, que você está me proporcionando, é fundamental. As pessoas passam a acreditar mais no trabalho. E, nesses casos, precisamos de muita credibilidade.

SP - O que vc imagina para o dia de gravação da última cena?

U - Oitenta por cento das cenas serão gravadas em uma comunidade da várzea, que tem sofrido os efeitos do fenômeno das Terras Caídas. As demais serão feitas na cidade (praça, museu, faculdade etc). Por se tratar de uma história de, no máximo, 50 minutos, as gravações devem ser feitas em um mês, somente nos fins de semana, para não atrapalhar as atividades diárias dos nossos atores. Estou apreensivo para o início das gravações. As primeiras cenas serão feitas na cidade. As cenas na comunidade de várzea serão as últimas. Os atores estão com o roteiro desde a primeira quinzena de agosto, pra quando começar as gravações estarem com o texto na ponta da língua.

SP - Quem vc mais quer que veja seu filme?

U - Espero que todas as pessoas possam assistir a esse trabalho. Pra muitos pode parecer nada, mas pra mim é tudo. Acredito também que vai representar muito para as pessoas que estão comigo nessa aventura. Quero aqui registar também uma equipe que será de fundamental importância na concretização desse sonho. Equipe essa comandada pelo grande publicitário Jonas Menezes (que vai dirigir o filme), composta por Elivaldo Reis e Aldo Gama. Nessa parte técnica também podemos contar, inclusive, com a participação do grande cinegrafista Dinho Ferreira, que mostrou-se disposto em colocar em prática esse projeto.


* Udi Andrade é jornalista santareno. Escritor por natureza. Graduado em Língua Portuguesa e especialista nela. Meu amigo dos tempos da Tv, parceiro de grandes desafios eleitorais, um grande profissional.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

É Círio outra vez...


Não há quem não ame Maria que não se emocione com o Círio de Nazaré... Queria muito estar em Belém, mas sei que terei pessoas lá na procissão rezando por mim.
É tão lindo ver o povo amando Maria desse jeito... de coração tão aberto.

Dentre as canções do Círio, a que eu acho mais emocionante: Círio de Vital Lima.

Meu filho, vês aquela claridade?
É a cidade na escuridão...
O barco singra as águas
e pulsa feito um coração
cheio de alegria,bálsamo,benção.

O Círio de Nazaré,
tu verás, será, menino,
algo pra não se esquecer,
pra colar no teu caminho
feito o som de uma viola
que te fez chorar baixinho...
quando vires a Senhora
ficarás pequenininho.

Diante do mistério que há
nessa nossa vida humana,
vais crescer mais que o luar,
vais voar mais que as semanas,
vais sorrir pro revelado,
fruto da emoção na boca
de que tudo é amarrado
e o mundo é um, é oca.

Menino acorda e vem olhar
o sol não tarda em levantar
vem ver Belém
que começa a despertar.

Outros outubros tu verás
(e outubros guardam histórias),
ver o peso
quando for a hora.

TCC finito!

Acabeeeeeeeeeeeeeeeeeeei meu TCC!
Nos 45 do segundo tempo...
Termineeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeei.
Uuuuuuuuuuuuuuufa!

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Entrevista em breve

Dizendo o Udi logo ele me enviará a entrevista dele. Tô esperando faz um tempão, mas já sabia que seria assim, ele é assim sempre... rs
Assim que ele enviar, a entrevista do ano será postada...hahaha
Bora, caramba, manda logo... (isso é pra ele, o Udi).