terça-feira, 8 de maio de 2012

O tempo voa...

Voa, voa, voa e eu percebo que ele não me perdoa e não está nem aí pra mim, se eu fiz ou se eu deixei de fazer. É um puta de um egoísta, sem coração, esse tempo... Ele pensa que eu vou aceitar essa parada de estar ficando velha. Pode passar, companheiro, estarei eu sempre jovem! Mas, quando eu vejo que não tenho mais primos crianças, puts... Atesto que ele voou mesmo. Qdo eu percebo que estive na faculdade há mais de uma década... Assumo que ele voou mesmo. Qdo vejo os filhos do meu amigo Jorge fazendo concurso público e ainda me chamando de tia... Aceito que ele voou mesmo. Esse merda voa e a gente fica tentando acompanhá-lo... Ai, ai... O bom é que às vezes é ele que alivia pro meu lado, voando, voando... Ensina que há momentos e pessoas que é melhor deixar pra trás. Ensina que ele cura feridas que antes a gente imaginava nunca serem curadas. Ensina que é com ele voando que a gente aperfeiçoa técnicas, talentos e profissões. Ele voa e molda confiança. Ele voa e realça laços. Ele voa e te presenteia com maturidade. Porque não adianta vir com o papo de que aos 20 anos você é maduro! Blêfe, colega. Maturidade vem com o voo do tempo, depois dos 30, não adianta forçar a barra antes! Então, já que não posso te acompanhar tempo, vai... Voa.Voa.

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